O Ministério da Saúde adverte: Esse texto é contraindicado em caso de suspeitas de síndrome "detesto-auto-ajuda" . Se os sintomas (irritação e enjôo) persistirem, um médico não deverá ser consultado, apenas evite o título Psicologia de boteco.
De uma vez por todas, pare de reclamar! Não, não é com você que estou falando. É comigo mesma. Esse é um exercício diário a que me obrigo e, que descumpro de vez em sempre.
Hoje, presunçosa que sou, resolvi utilizar-me do ditado: "faça o que eu digo mas, nunca o que eu faço".
Lhe convido a refletir sobre o péssimo hábito de olhar o copo meio vazio ao invés de quase cheio. Já percebeu? Normalmente precisamos de exemplos ruins sobre pessoas com problemas maiores que os nossos para sermos gratos pelo que temos e somos e, nos causa surpresa se essas pessoas encaram a vida com bom humor e sem queixas sobre o quanto desafortunadas elas são.
De carona em uma famosa equação de Einsten me permito uma analogia sobre nossa postura e, consequentemente nosso estado de espírito: 10% é como as coisas realmente são e 90% como queremos que elas sejam. Auto-ajuda total! Eu sei, mas esses dias ouvi que precisamos dizer o óbvio e com isso quero justificar minha repetição daquilo que todos já sabemos.
Definitivamente não somos capazes de mudar algumas circunstâncias mas, grande parte delas seriam facilmente suportáveis se não dessemos uma dimensão ao problema maior do que ele realmente é! Um exemplo milenar é a história dos hebreus que sairam do Egito com Moisés procurando a terra prometida. Passaram quatro décadas de castigo, rodando em círculos de tanto que reclamavam e algo me diz que mesmo assim, nunca aprenderam, exatamente como eu.
Bem, se você acredita ou não em ilustrações bíblicas são outros quinhentos. O fato é que há de concordar que Murphy era um pessimista patológico e não precisamos nos contagiar com essa doença. Ao contrário, se alguma coisa tem que dar errado podemos nos valer do famoso jeitinho brasileiro (na versão honesta!!!) para que dê certo e, por que não utilizar essa antítese em prol de quem está bem pior que nós?
Esse ano a Rede Globo escolheu finalmente uma campanha de fim de ano bonita e útil, embora oportunista (como sempre fazendo das emoções alheias, marketing). De qualquer maneira, uma atitude simples e fácil para qualquer um de nós, anônimos que tivermos acesso a uma agência dos Correios. Como adepta que sou dessa campanha deixo agora um novo convite:participem dela.
Olhemos menos para dentro de nós mesmos e, mais ao nosso redor. Não existe exercício melhor, nem mais gratificante e creio que esse seja o primeiro passo para escrever lições de vida.
3 comentários:
Pois é, e tô aprendendo a não reclamar de mim, já do resto do mundo.... hehehehe
Claro, que isto não significa aceitar tudo como se fosse uma bênção que nem o predestinista ao descer a escada de bunda que, ao chegar o final, disse "Obrigado Deus, porque já acabou!"
PS: Twittei e Facebookei, craro!
Ti,
Hoje em dia tenho aprendido que quanto mais reclamamos mais longe ficamos do que queremos alcançar.
Vi muita coisa aqui no meu trabalho que me fez refletir que papai do céu existe e me abençoa todos os dias.
Se cuida nega
Kd vc??? Tô sentindo falta dos seus posts...
Volta!!
bjsss
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